Atividade Física e a Regulação do Peso Corporal

Entre as principais alternativas no tratamento não medicamentoso do excesso de peso estão: mudanças na alimentação e o aumento do Gasto calórico por meio de Exercícios físicos. Em relação à alimentação, pode-se, por exemplo, reduzir o total de energia ingerida, alterar a proporção dos macronutrientes na dieta, aumentar a quantidade de fibras, reduzir a densidade energética dos alimentos, alterar o número de refeições diárias, ingerir alimentos que promovem um maior poder de saciedade. Todas essas alternativas são utilizadas e recomendadas para se reduzir o total de energia ingerida e, com isso, provocar um déficit necessário para que o organismo tenha que utilizar parte da energia estocada e assim promover a tão esperada situação de emagrecimento.

Embora o controle da alimentação possa provocar um grande déficit de energia, ao se reduzir drasticamente o quanto se ingere de alimento, o uso dessa estratégia isoladamente em geral não é eficaz, especialmente, quando se pensa no longo prazo. Isso porque não adianta apenas emagrecer, mas deve-se manter o peso no patamar reduzido para gozar dos benefícios de um menor peso corporal pra a saúde e para o condicionamento físico. Para tanto, a adição do exercício físico pode ser uma alternativa bastante sensata, uma vez que esta age no outro lado do balanço energético, no gasto calórico.

A atividade física regular, antes de tudo, já é recomendada para a população em geral quando se busca redução no risco de doenças crônico-degeneraticas e na melhoria da qualidade de vida. A necessidade de se aumentar a quantidade de exercícios físicos durante um programa de RP reside na dificuldade em se manter engajado nas recomendações dietéticas que pairam sobre um indivíduo emagrecendo, ou seja, quem está reduzindo seu peso corporal, fundamentalmente, está ingerindo menos alimento que o necessário para a manutenção de todos os seus gastos, sejam eles os obrigatórios, sejam eles referentes às atividades físicas do dia a dia. Dessa forma, estar em déficit energético implica sofrer todas as mudanças fisiológicas descritas anteriormente, e a capacidade de submeter voluntariamente e por um grande período de tempo a essa situação é bastante limitada.

Com a adição da atividade física regular, pode-se ampliar a velocidade de emagrecimento, devido ao aumento do gasto energético para a execução do trabalho muscular. Porém, pode ser ainda mais vantajoso quando se pensa que, ao aumentar o gasto energético, pode-se ingerir mais alimento para manter o mesmo déficit, sem o exercício físico. Com isso há um aumento na tolerância em relação à sua dieta, aumentando sua chance de sucesso.

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