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Para manter e até mesmo aumentar os estoques de glicogênio muscular durante períodos de treinamento, seria necessário dieta com elevadas quantidades de carboidrato.
A depleção de glicogênio muscular pode ocorrer gradualmente depois de repetidos dias de treinamento intenso quando a quebra do glicogênio excede a sua reposição. Quando uma quantidade adequada de carboidrato não é consumida diariamente entre as sessões de treinamento, o conteúdo de glicogênio muscular antes do início do exercício apresenta-se diminuído e é depletado gradualmente, prejudicando o desempenho nos treinos e nas repetições.
Atletas que treinam exaustivamente, dia após dia, devem consumir uma quantidade adequada de carboidrato para minimizar o risco da fadiga crônica associada à depleção crônica de glicogênio muscular.
A depleção de glicogênio pode ocorrer em esportes que exijam movimentos repetitivos e desgastantes, assim como em esportes de endurance. Um sinal claro do consumo intenso de glicogênio associado ao treinamento é quando os atletas apresentam dificuldade em manter a intensidade normal do exercício e ainda pode perder peso corporal. Atletas que não consomem quantidades suficientes de carboidrato e não descansam adequadamente são os primeiros a sofrerem essas conseqüências.
Devido ao fato de o carboidrato alimentar contribuir diretamente para a manutenção das reservas corporais de glicogênio, é recomendado que atletas consumam uma dieta rica neste nutriente (6 a 10g/Kg peso corporal/dia) e também descansem periodicamente para que o músculo restabeleça seus estoques de glicogênio.
Referências:
TIRAPEGUI, JULIO. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2005.
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